Inspeção termográfica com drones: como reduzir custos e aumentar a eficiência em usinas solares
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Atualizado: há 4 dias

A inspeção termográfica com drones está redefinindo a manutenção de usinas solares.
Com câmeras térmicas de alta resolução e sensores RGB trabalhando de forma integrada, é possível identificar rapidamente hot spots, módulos inativos e pontos de perda de eficiência, substituindo processos manuais lentos e pouco precisos por diagnósticos rápidos, seguros e altamente visuais. O resultado direto é a redução de custos de O&M, maior disponibilidade da planta e decisões mais assertivas no campo. Revolucionar a manutenção começa pela forma como coletamos e interpretamos dados.
Em um sobrevoo planejado dentro de uma janela térmica adequada, com irradiância estável e céu claro, os drones percorrem as fileiras de painéis em altitude e velocidade definidas para garantir sobreposição consistente e GSD compatível com o nível de detalhe desejado. Em áreas com relevo, o plano de missão considera múltiplos pontos de decolagem para manter a homogeneidade da malha. As câmeras térmicas radiométricas, muitas vezes na faixa de 640 × 512 px, registram o campo de temperatura por pixel no espectro infravermelho de 8 a 14 μm, enquanto o sensor RGB documenta o contexto visual de cada anomalia. Calibração de emissividade, temperatura refletida aparente e foco térmico são ajustados para evitar leituras falseadas por brilho, vento ou sujeira. Diferentemente de inspeções manuais, que demandam dias e maior exposição a riscos, a abordagem aérea cobre grandes áreas em poucas horas, reduz riscos para equipes e eleva a precisão dos achados. Os dados são georreferenciados e repetíveis, permitindo comparações entre campanhas e a construção de um histórico confiável. Ao final do processamento, plataformas especializadas geram mapas térmicos, classificam anomalias e cruzam informações com o layout elétrico para localizar strings, inversores e fileiras afetadas, priorizando intervenções com maior impacto na geração.
A análise infravermelha revela o que o olho humano não vê.
Hot spots podem indicar conexões defeituosas, sombreamento crítico ou mismatch; padrões térmicos frios ou quentes persistentes sugerem módulos ou strings inativas; delaminações e microfissuras se manifestam como assinaturas irregulares que comprometem o desempenho ao longo do tempo; anomalias em caixas de junção e trilhas alertam para problemas elétricos; já o acúmulo de sujeira e efeitos de sombreamento aparecem no perfil térmico como perdas não elétricas, mas igualmente relevantes para o rendimento.
Detectar falhas precocemente maximiza a produção e estabiliza a curva de potência diária.
Ao antecipar correções, reduz-se o downtime, direcionam-se equipes a pontos específicos e evitam-se trocas desnecessárias. Em operações que integram a termografia a rotinas de O&M, é comum observar aumento de eficiência operacional de até 30%, especialmente quando as correções são priorizadas por impacto e acompanhadas de reavaliações sistemáticas. Esses ganhos se ampliam quando os resultados são integrados a sistemas de gestão de manutenção (CMMS) e supervisão (SCADA), acelerando ordens de serviço e auditorias. A economia também é tangível. Intervenções cirúrgicas poupam deslocamentos e horas de campo, a recuperação rápida de falhas preserva receita de geração e a padronização de campanhas reduz a necessidade de revoos. Com dados radiométricos confiáveis e relatórios técnicos acionáveis, a tomada de decisão deixa de ser reativa e passa a ser guiada por evidências, encurtando o ciclo entre diagnóstico e correção. Em Mendubim, no Rio Grande do Norte, conduzimos uma inspeção de alta precisão em uma usina com mais de 1.000 hectares e mais de 300 mil módulos. O plano de voo considerou irradiância no momento da missão, refletância dos painéis, horário ideal, calibração dos sensores, altura e sobreposição, além de múltiplos pontos de decolagem para lidar com o relevo. Com sensores térmicos de resolução profissional combinados a registros RGB, processamos os dados em uma plataforma especializada que localizou com precisão falhas térmicas e elétricas, permitindo relatórios técnicos detalhados e um planejamento de manutenções corretivas priorizado por impacto na geração.
Para além de inspeções pontuais, a automação eleva o patamar da operação. Soluções como o DJI Dock permitem programar voos recorrentes com piloto remoto, criando rotinas térmicas e visuais em frequência adequada ao perfil da planta. Com operação 24/7, IA embarcada e sensores de baixa luminosidade, é possível monitorar performance, antecipar degradações e até reforçar a segurança patrimonial com rondas aéreas em tempo real, um diferencial importante para instalações remotas e de grande porte. Antes de contratar ou ampliar seu programa de inspeções, vale garantir alguns pilares: conformidade regulatória e certificações adequadas; sensores térmicos radiométricos e câmeras RGB de alta definição; planejamento de missão que contemple altura, velocidade e sobreposição; uso de plataformas de análise especializadas para fotovoltaico; relatórios técnicos que classifiquem falhas e indiquem prioridade por impacto; e protocolos de segurança robustos para proteger pessoas, equipamentos e ativos.
Eleve sua usina solar com inspeções termográficas por drones. Entre em contato com a Drones Solution para uma avaliação técnica e um plano de inspeção sob medida, focado em recuperar desempenho, reduzir custos e dar previsibilidade à operação.
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